𝐒𝐈𝐍𝐀𝐋𝐈𝐙𝐀ÇÃ𝐎 𝐅Í𝐒𝐈𝐂𝐀 𝐃𝐀 𝐑𝐄𝐃𝐄 𝐃𝐄 𝐏𝐄𝐑𝐂𝐔𝐑𝐒𝐎𝐒 𝐏𝐄𝐃𝐄𝐒𝐓𝐑𝐄𝐒 𝐍𝐀 𝐈𝐋𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐎 𝐀𝐍𝐓Ã𝐎

O Salão Nobre da Câmara Municipal do Porto Novo recebeu este sábado, 10 de Dezembro, um encontro cujo objetivo foi apresentar aos operadores turísticos da ilha as ideias que estão delineadas para dar inicio do mapeamento e sinalização dos caminhos vicinais de Santo Antão.
O presente projeto de Marcação e Sinalização dos percursos, que será socializado daqui a momentos, foi desenvolvido baseado nas considerações feitas pelo Master Plan da Ilha de Santo Antão (2020-2030), onde os diagnósticos apontaram Santo Antão, como um paraíso para a realização de trekking em Cabo Verde, no Segmento do Turismo de Natureza.
Conforme o diagnóstico do Master Plan de Santo Antão, já foram definidos e sinalizados uma extensão de cerca de 86,8 km linear dos percursos, com ramificações em 3 (três) municípios pelo projeto Raízes e, nesta sequência pretende-se dar continuidade, com o mapeamento, caracterização e sinalização aos restantes percursos.
De realçar que meses atrás, os caminhos vicinais de Santo Antão foram classificados como património municipal para a salvaguarda e preservação dos mesmos. Trata-se de uma iniciativa do Ministério do Turismo, em estreita colaboração com as autarquias de Santo Antão.
Para o presidente da Câmara Municipal do Porto Novo, DR. Aníbal Fonseca, que também é presidente da Associação dos Municípios de Santos Antão, o mapeamento e sinalização dos caminhos vicinais é um projeto com impacto em todas as comunidades da ilha pois, visa organizar, melhorar e estruturar o turismo que se pratica em Santo Antão.
Segundo o presidente, vai ser um trabalho com dimensão técnica e científica muito sólida porque os parceiros o Governo e o Banco Mundial que o financia, é exigido que sejam envolvidas as comunidades e todos os intervenientes ligados ao turismo em Santo Antão no sentido de dar uma contribuição na sua materialização.
Tendo em conta o potencial do turismo de natureza que a ilha oferece, e com as experiências do turismo que se pratica nas ilhas como Sal e Boa Vista, o presidente acredita que é possível aproveitar também toda a costa de Santo Antão para diversificar as ofertas e oferecer um melhor produto turístico aos nossos visitantes, tendo em conta que a meta é passar dos 50 mil turistas recebidos em 2019 (antes da pandemia), para 200 mil visitantes nos próximos anos.
Além dos operadores turísticos o encontro contou com a presença de vereadores das câmaras municipais do Porto Novo e da Ribeira Grande, delegados municipais, representantes da Delegação da Unidade de Gestão de Projetos Especiais, do Instituto do Turismo de Cabo Verde, associações locais, ADPM, entre outros.